Trapalhadas de Tarso |
Feltes diz que qualificar a greve como resultado das disputas das correntes internas do PT e setores do movimento sindicalista acaba tirando o foco da principal motivação que levou a categoria a interromper as aulas a partir da próxima semana. “Não é apenas um embate ideológico. O descumprimento da lei do piso salarial é agravado pela postura ambígua do governador sobre o tema”, resume o líder do PMDB. Diante das dificuldades financeiras que alega, o governo deveria então propor um calendário com prazo para implantação do piso, fixado atualmente em R$ 1.187,00 para 40 horas semanas.
O deputado critica os seguidos discursos de Tarso em favor do piso nacional do Magistério, mas agindo no sentido oposto. “Esta dialética vem desde a campanha, mas de prático mesmo busca na Justiça cancelar os efeitos da lei”, acrescentou Feltes, referindo-se à ação cautelar que o governador impetrou no STF (Superior Tribunal de Justiça) no mês de outubro, depois que os professores aceitaram a correção emergencial de 10% sobre a parcela autônoma dos salários. “Isso que propalou retirar o processo que questionava a legalidade do piso encaminhado pela ex-governadora Yeda Crusius”, recordou.
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