24 de nov. de 2011

Líder do PMDB aponta Tarso como culpado direto pela greve dos professores

Trapalhadas de Tarso
Líder do principal partido de oposição na Assembleia, o deputado Giovani Feltes (PMDB) aponta o governador Tarso Genro (PT) como responsável direto pela paralisação dos professores gaúchos definida pela categoria na tarde da sexta-feira (18). “Greve no primeiro ano de um governo eleito em primeiro turno é porque as promessas ao funcionalismo foram tão somente para vencer as eleições”, afirmou o deputado, ao mesmo tempo em que lamenta os transtornos que o movimento provocará no fechamento do ano letivo.

Feltes diz que qualificar a greve como resultado das disputas das correntes internas do PT e setores do movimento sindicalista acaba tirando o foco da principal motivação que levou a categoria a interromper as aulas a partir da próxima semana. “Não é apenas um embate ideológico. O descumprimento da lei do piso salarial é agravado pela postura ambígua do governador sobre o tema”, resume o líder do PMDB. Diante das dificuldades financeiras que alega, o governo deveria então propor um calendário com prazo para implantação do piso, fixado atualmente em R$ 1.187,00 para 40 horas semanas.

O deputado critica os seguidos discursos de Tarso em favor do piso nacional do Magistério, mas agindo no sentido oposto. “Esta dialética vem desde a campanha, mas de prático mesmo busca na Justiça cancelar os efeitos da lei”, acrescentou Feltes, referindo-se à ação cautelar que o governador impetrou no STF (Superior Tribunal de Justiça) no mês de outubro, depois que os professores aceitaram a correção emergencial de 10% sobre a parcela autônoma dos salários. “Isso que propalou retirar o processo que questionava a legalidade do piso encaminhado pela ex-governadora Yeda Crusius”, recordou.

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