5 de out. de 2011

Educação e desenvolvimento

Post de Mary Anajara Lunardi Alves*

Só seremos um país desenvolvido, quando a educação for levada a sério. Porque afirmamos isto? Os países desenvolvidos possuem políticas educacionais públicas que não são transitórias e independem de ideologias partidárias. No nosso país, Estado ou município, a cada troca de gestores administrativos estabelecem-se novos parâmetros.

Nos dois primeiros anos de gestão, realiza-se o diagnóstico e as metas, nos dois subsequentes são destinados à capacitação dos professores e aplicação das diretrizes. E aí se travam imensas batalhas para que os professores apropriem-se e apliquem estas diretrizes. E quando começamos a colher os frutos, trocam os governos e as politicas públicas.

O Brasil ocupa o 56º lugar na avaliação do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) e no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) alcançamos a média 4,0. Oficialmente devemos atingir a média 6,0 estabelecida pala Agenda 2020 e Movimento Todos Pela Educação .

Temos o compromisso de alcançar as metas propostas pelo Movimento Todos Pela Educação:

1ª- todos os alunos de quatro a dezessete anos deverão estar frequentado a escola;
2ª- todos os alunos deverão concluir a educação básica na idade certa;
3ª- toda a criança devera aprender a ler e escrever durante os dois primeiros anos letivos;
4ª- todos os alunos aprendendo o que é pertinente ao letivo;
5ª- recursos suficientes e bem geridos para cumprimento das metas.

Para chegarmos a uma educação de qualidade precisamos de mudanças estruturais na educação, a começar por um Plano de Carreira estimulante e competitivo, pois o atual permite a inércia de uma grande maioria dos professores em relação à qualidade da educação, pois a qualificando ou não, a remuneração não sofre alterações .

A sociedade precisa se inteirar sobre o processo educacional de nosso País, para que possamos opinar sobre as mudanças que terão que acontecer para atingirmos um desenvolvimento capaz de acompanhar os avanços da tecnologia e diminuir as desigualdades da maioria.

As mudanças não podem deixar de acontecer, porque os sindicalistas desaprovam; qualificar a educação é mais sério que interesses corporativistas; temos que pensar no aluno, que tem o direito de obter o sucesso profissional e pessoal que uma educação de qualidade possa lhe oferecer.

*Pedagoga e Psicopedagoga

Nenhum comentário:

Postar um comentário