25 de mar. de 2012

Piso do magistério: continua a contradição do governo Tarso

Na sessão da Assembleia Legislativa em 22 de março, deputados da base do governo Tarso manifestaram-se para justificar o voto favorável ao reajuste do magistério, 48 horas depois da votação do projeto do executivo, ocorrida na terça feira, 20 de março

Declarou o Deputado Raul Pont, presidente do PT/RS, que "82% dos professores têm o piso salarial pago e, se trabalharmos com os professores da ativa, esse percentual sobe para 93%. (...) porque quase todos estão concentrados no nível 5 e 6, cuja remuneração está entre 1 mil e 800 reais e 1 mil e 854 reais." Afirmou também que somente 3.700 professores efetivamente não estão recebendo o mínimo que a lei estabelece.

Essa "explicação" dos governistas, que foi noticiado no Jornal Nacional no mesmo dia 22 de março, é constrangedora, pois
1º) adota o conceito de piso como remuneração mínima e não como vencimento básico da carreira;
2º) reconhece que há professores que não estão recebendo o piso nem mesmo como remuneração mínima.

Definitivamente coerência é produto escasso entre os políticos brasileiros. Piso como remuneração mínima foi a posição defendida pelo governo do PSDB que propôs, por meio de projetos de lei encaminhados à Assembleia, aumentar o valor do piso estadual, à época de R$ 862,40, para R$ 950,00 em 2009 e R$ 1.500,00 em 2010.

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